segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A pele do recém-nascido

Vamos começar pelo princípio, o mais visível e evidente, a pele, o maior órgão do nosso organismo. Quando o bebé nasce, a pele é avermelhada, brilhante, macia e lisa, e muitas vezes está coberta por uma substância gordurosa e amarela, o vérnix caseoso (protege o recém-nascido da perda de calor, motivo pelo qual não deve ser retirado) e de uma penugem distribuída sobretudo pelas costas, o lanugo (desaparece nas primeiras semanas), ambas com função de proteção da pele.

No terceiro dia de vida torna-se rosa, seca e descamativa. Em muitas situações, a pele fica com uma tonalidade amarelada “Mas porque será que o meu filho está amarelo?”. A icterícia fisiológica é muito frequente, aparece ao 2.º/3.º dia de vida e desparece ao 7.º dia, podendo prolongar-se caso o bebé esteja a ser amamentado. Em algumas situações a substância que os faz ficar amarelos (bilirrubina) aumenta para valores acima do esperado e é necessário colocar o bebé numa espécie de solário onde fica durante umas horas.
Junto ao nariz e à boca surgem pequenos pontos brancos, acne miliar, que não necessitam de nenhum cuidado e que vão desaparecer. Também é normal que ao fim de alguns dias apareçam umas borbulhinhas pela face. Trata-se de uma reação normal da pele já que se encontra pela primeira vez  exposta à poluição, ao ar e às variações de temperatura.

É muito frequente também observarmos umas manchas de cor azulada na parte inferior das costas e nádegas que parecem “nódoas negras” mas tratam-se de manchas mongólicas. Estas manchas não requerem qualquer cuidados e podem permanecer até aos 2 anos de idade.
★★

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