quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Bebés quentinhos e confortáveis ;)

Agora que o frio chegou ao sair de casa com o seu recém nascido deve ter o cuidado de o manter agasalhado sem que sofra grandes diferenças de temperatura. Relembre algumas sugestões da escolha da roupa do seu bebé em http://blogochadebebe.blogspot.pt/2013/12/a-roupa-do-bebe.html.


No ovo de transporte lembre-se que é essencial manter a segurança do bebé, como tal ao embrulhar o bebé numa manta e só depois colocar os cintos compromete a segurança com que este fica fixo. 

Apenas deve colocar a manta depois de ter apertado os cintos. Como alternativa pode usar uma manta que tenha os orifícios do cinto que asseguram que o bebé está nas devidas condições de conforto e segurança. Por outro lado ao retirar o bebé pode fazê-lo com a manta simultaneamente mantendo o seu bebé quente e confortável.

 Veja também aqui http://blogochadebebe.blogspot.pt/2014/01/bebe-bordo.html sugestões para a escolha da cadeira de transporte ideal para o seu recém-nascido.

Quentes, práticas e seguras ;)

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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

O Pesadelo das Cólicas

 Mas o que são? Porque chora o meu bebé? Está tão irrequieto será que está tudo bem? Procura a mama, mas acabou de mamar...

Estas são situações e dúvidas que atormentam os pais frequentemente. De facto um dos motivos que levam a que um bebé esteja impaciente, irrequieto, num choro quase a gritar depois de já lhe ter sido feito "tudo", são as cólicas.

Surgem habitualmente entre a segunda e a sexta semana de vida e perturbam pais e filhos habitualmente até aos 3/4 meses. No entanto nada é regra e há crianças que no final da primeira semana de vida já são atormentadas pelas cólicas. 

Trata-se de uma dor na barriga que acontece devido à acumulação de ar a nível intestinal e que leva a que a barriga fique "inchada" causando dor. 
Alguns dos fatores apontados como causas das cólicas são o bebé ser muito "sôfrego" a mamar ingerindo muito ar, a alimentação da mãe que amamenta ou a adaptação do bebé à mama. Mas a verdade e o que está comprovado é que a maioria das vezes as cólicas são resultantes da digestão do leite materno ou do artificial (sendo mais difícil a sua digestão provoca mais cólicas) e da própria imaturidade do sistema intestinal do bebé. Assim, os fatores que nomeámos inicialmente poderão agravar as cólicas mas habitualmente não são a razão principal.

Sabemos que o ideal era que as cólicas não existissem mas quando são uma realidade como podemos reduzir a dor e desconforto do bebé? Há alguma forma de as prevenir? Essas serão as dicas do próximo post!!

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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

17 Novembro - Dia Mundial da Prematuridade

Hoje é Dia Mundial da Prematuridade!  O tema está na ordem do dia e não poderíamos passá-lo em branco sem prestar uma homenagem a todos os prematuros, sensibilizando todos os que nos acompanham para esta problemática que é a prematuridade.

Recordamos a nossa publicação de há um ano atrás.

"É frequente ouvirmos por parte dos futuros pais “Só quero que nasça perfeitinho!” quando se referem ao bebé idealizado. Para os pais “perfeitinho” significa ter 2 mãozinhas, 5 dedos em cada mão, 2 perninhas… Desejam um bebé do tamanho “normal” com “tudo no sítio”. No entanto raramente pensam na possibilidade de ter um bebé prematuro, um bebé que tem à partida 2 mãozinhas, 5 dedos em cada mão, 2 perninhas, aparentemente “tudo está no sítio” mas muito imaturo.



Sabia que em todo o mundo, um em cada 10 recém-nascidos é prematuro? “E o que é isso da prematuridade?” Prematuro é qualquer bebé que nasça antes das 37 semanas de gestação. Em Portugal, pode considerar-se viável um recém-nascido a partir das 23/24semanas de gestação. Estes bebés assim tão pequenos podem pesar 500g ou até menos e necessitam de muitos cuidados a nível hospitalar, ficando internados muitos meses até conseguirem viver em casa junto dos pais. São verdadeiros heróis, os bebés e as famílias que passam por esta aventura muitas vezes tão dura que é a prematuridade."
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terça-feira, 11 de novembro de 2014

O coto umbilical caiu e agora?!?

Já tínhamos falado do temido coto umbilical mas ainda assim as dúvidas dos papás são sempre mais do que muitas. Quando o coto umbilical cai, não cai todo por completo e o umbigo não fica logo perfeito como os papás tanto anseiam. É normal que mesmo após a queda de grande parte do cordão, ainda fique uma pequena parte que acaba por ir caindo até cicatrizar completamente. Nesse período até a cicatrização estar completa é normal que sangre um pouco durante uns dias sobretudo quando se toca. Mesmo a roupa que está em contacto pode ficar suja de sangue. Não se assuste! Tudo isto faz parte do processo de cicatrização. O importante é que continue a limpar bem essa região aquando do banho e que a seque com a ponta da toalha ou com uma compressa. Em breve o umbigo estará completamente cicatrizado.

Relembre todos os cuidados ao coto umbilical em http://blogochadebebe.blogspot.pt/2013/12/o-temido-coto-umbilical.html e nunca se esqueça que é importante olhar para o cordão nesse período em que está a cicatrizar pois caso sinta algum odor diferente ou observe uma vermelhidão ou liquido em redor do cordão deverá estar atento e contactar o seu médico.

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terça-feira, 4 de novembro de 2014

Cada vez nascem menos bebés em Portugal

Pois é! Em 2013 o número de nascimentos em Portugal atingiu níveis históricos... Nunca nasceram tão poucos bebés no nosso pais. Seja responsabilidade do envelhecimento, seja responsabilidade da emigração, o INE confirma estes dados que se tornam alarmantes e dão que pensar.

Leia este artigo e fique a par dos números.

http://lifestyle.sapo.pt/familia/noticias-familia/artigos/nunca-houve-tao-poucos-bebes-a-nascer-em-portugal?artigo-completo=sim

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domingo, 2 de novembro de 2014

Os berços co-sleeping são realmente fantásticos!

Há uns meses atrás já tínhamos falado neles mas não exploramos o tema. Decidimos que chegou a hora de lhes dar alguma atenção uma vez que temos recebido ótimo feedback deste tipo de opção.

Já conhecem os berços co-sleeping?

Já falamos por várias vezes que está contra-indicado que os bebés durmam com os pais. Mas sabemos que mesmo que erradamente os pais optam por dormir com os recém-nascidos pela comodidade associada. No pós-parto a mãe tem dores, está desconfortável e só o processo de se levantar da cama pode tornar-se bastante doloroso. Durante a noite sair da cama por vezes pode parecer tortura. Quer olhar para o seu bebé a noite inteira e acaba por se ir levantando, "Quero ver se ele está a respirar.". Mais uma vez, deixar o bebé dormir na cama dos pais torna-se a opção mais prática. Errado!

Para resolver estes problemas e outros ainda, surgem os berços co-sleeping. Parece que está a dormir consigo, está ali mesmo ao seu lado e consegue olhar para o seu bebé a noite toda se quiser, mas mais importante que tudo, o seu bebé está seguro no seu próprio espaço. Deixa de correr todos riscos associados ao facto de dormir com os pais e para além do mais ainda promove o conforto da mãe e torna o processo da amamentação mais fácil.

As suas noites e do seu bebé vão ser um sonho!

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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Já passou um ano!

Já passou um ano!

Depois de um ano de publicações densas e um pouco mais teóricas, querermos aumentar o dinamismo do blog e criar momentos de iteração e partilha com os pais que nos seguem. Não deixaremos de abordar alguns temas que exijam publicações mais extensas mas chegou a hora simplificar! O que acham?

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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Vamos de férias!

Está calor! É verão! E o Chá de Bebé vai de férias! Vamos aproveitar uns dias para descansar, recarregar energias e preparar mais publicações e posts novinhos em folha dedicados a todos os que nos seguem. Vocês!

Boas férias para todos!

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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Simplificando a mudança da fralda…

Não é novidade que a mudança da fralda é para muitos pais motivo de ansiedade. Tudo o que implica despir o bebé e expô-lo a um ambiente mais frio deixa-o inseguro e desprotegido. Resulta na maior parte das vezes em choradeira certa. Para que a mudança da fralda seja mais fácil, tranquila e menos atribulada, o segredo está em preparar o espaço e o material e vai ver que tudo será mais fácil.

Escolha um lugar calmo, reservado e seguro, onde existe uma superfície lisa, estável e confortável. Nos locais públicos tente encontrar um muda-fraldas e siga as suas instruções. Lembre-se que é um equipamento público e que outros bebés já usaram aquele espaço por isso use alguma coisa que o proteja, como por exemplo uma fralda de pano ou um tecido próprio para a mudança de fralda.

Antes de pegar no bebé, prepare o material que precisa e coloque-o junto ao local onde vai mudar a fralda: compressas húmidas e secas ou toalhitas e uma fralda. Tenha sempre por perto uma muda de roupa (body ou calças), pode ser surpreendido com um presente especial.

Agora que tem o espaço e material preparados pode começar:

1 – Pegue no bebé e instale-o confortavelmente;

2 – Retire a fralda e caso tenha fezes pode limpar o máximo que conseguir com a parte da frente da fralda caso esteja limpa, utilizando sempre o movimento da frente para trás. Não utilize uma compressa/toalhita suja para voltar a passar novamente de frente para trás, use uma nova a cada passagem ou dobre utilizado uma parte limpa. Use várias compressas/toalhitas até que esteja tudo limpo, tendo sempre atenção às pregas. Nas meninas deverá afastar os grandes lábios para que fique tudo bem limpo.

3 – Enquanto limpa o bebé não se esqueça que ele pode surpreende-lo com mais urina ou até mesmo fezes. Sobretudo nos meninos opte por colocar uma compressa a tapar o pénis e assim está a zelar pela sua segurança.

4 - Sabemos que as toalhitas são muito práticas e quando sai de casa conseguem ser bastante úteis. No entanto, sempre que possível evite as toalhitas uma vez que estas são mais agressivas para a pele do bebé e pode causar irritação. Opte pelas compressas com água e quando necessário água com sabão para limpar as fezes. De seguida seque bem a pele com um pano ou compressa seca.

5 – Coloque a nova fralda. Caso a fralda tape o cordão umbilical deverá fazer uma pequena dobra. Nos meninos o pénis deve ficar para baixo.

6 – No caso das fraldas descartáveis certifique-se que a fralda na região dos elásticos está virada para fora senão a urina e fezes podem sair da fralda.

E já está!

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terça-feira, 22 de julho de 2014

Fraldas Recicláveis Vs Descartáveis

Hoje em dia o mercado oferece uma vasta gama de fraldas à escolha dos pais, umas recicláveis e outras descartáveis.
 
Abaixo esquematizamos de forma simplificada as características de cada tipo de fraldas.
 

 
Reutilizável
Descartável
Composição
Algodão
Celulose; loção dermoprotetora; plástico, entre outros.
Tempo de decomposição
+/- 180 dias
Entre 450-600 anos
Vantagens
-Confortável;
-Reduz risco de irritações da fralda;
-Mais ecológica para o ambiente;
- Fraldas que se adaptam ao tamanho de cada bebé (sistema de velcros e botão);
-Mais económica a médio/longo prazo (inicialmente é maior o investimento mas está comprovado que monetariamente compensa).
- Prática;
- Grande diversidade e facilidade em adquiri-las;
-preço unitário económico, mas mais caro a longo prazo;
-Camadas absorventes que evitam o contato do bebé com a humidade.

Desvantagens
-Exige processo de higienização correto e cuidadoso para evitar propagação de infeções;
-Manutenção das fraldas exige tempo (lavagem e branqueamento);
- Venda na internet e em algumas lojas no entanto os hipermercados não têm toda a diversidade de fraldas que existem no mercado.
- Muito poluente;
- Frequentes irritações associadas à fralda.


Lembre-se que cada bebé “escolhe” a fralda mais adequada independentemente de ser de marca ou não!!

Tanto as fraldas reutilizáveis como as descartáveis têm vantagens e desvantagens muitas famílias optam por conciliar a utilização de ambas consoante as situações e rotinas do dia-a-dia. Experimente e veja o que melhor se adequa para a família e para o seu bebé!

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segunda-feira, 14 de julho de 2014

Banho no balde

Muitos pais perguntam-nos “Mas o que é isso do banho no balde?”. Pois é, a banheira Shantala está a tornar-se bastante popular no entanto levanta algumas dúvidas.

Já dedicamos uma publicação ao “banho tradicional”, numa “banheira tradicional”. Onde referimos que o banho é muitas vezes um momento desconfortável para o bebé, acompanhado de choro e grande agitação, não só por sentir frio mas também por se sentir desprotegido. Para além disso, na banheira tradicional o bebé acaba por ficar muito exposto e por esse motivo rapidamente arrefece.

O formato inovador da banheira Shantala, que acaba por ter nem mais nem menos que a forma de um balde permite ao bebé assumir a posição fetal que lhe vai proporcionar o conforto e segurança semelhantes à conferida pelo útero materno. Como fica sentado ou apoiado sobre os seus pezinhos também consegue manter um contato visual constante com os pais.

O bebé fica submerso até aos ombros o que lhe traz uma sensação de suporte do corpo permitindo que relaxe e que mantenha a sua temperatura corporal equilibrada pois a água também vai permanecer quente por mais tempo. Todos estes aspetos contribuem para diminuir a ansiedade e agitação do bebé no momento do banho.

Para além de todas estas vantagens, existem questões práticas interessantes, a banheira Shantala requer menos quantidade de água para que fique cheia e ocupa menos espaço de arrumação. Deverá enchê-la com água apenas até meio, pois o volume do bebé preencherá o restante espaço. Permite também menos esforço por parte da mãe ou do pai e diminui o risco de dores nas costas devido ao mau posicionamento que pode adquirir ao usar a banheira tradicional.

As vantagens são muitas e se não conhecia é provável que fique encantado com a ideia, mas tal como em tudo o seu bebé pode não gostar e para si pode não ser a melhor opção. Não há nada como experimentar!

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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Aproveite o Verão com precaução!

Pode não parecer mas o Verão já chegou! Quando começa o calor normalmente surgem algumas dúvidas relacionadas com a desidratação e a exposição solar dos nossos bebés.

O cuidado n.º 1 é… evitar as saídas. O recém-nascido não precisa de ir às compras, nem a festivais, nem a praia, por esse motivo saia apenas quando precisar de ir a uma consulta ou em situações muito pontuais. O recém-nascido tem dificuldade em regular a temperatura e por ser frágil e suscetível ao ambiente que o rodeia não deve ser exposto diretamente ao sol sobretudo nas horas de maior calor, entre as 11h30-16h30.

Caso tenha de o fazer lembre-se que não é apenas na praia/piscina que expõem o seu bebé ao sol mas sim sempre que a pele entra em contato com os raios solares que são extremamente agressivos. Mesmo à sombra o bebé fica exposto ao calor e ao sol pois os raios refletem e são igualmente perigosos.

Para o proteger aplique protetor solar adequado 30 minutos antes de sair de casa e volte a aplicar enquanto estiver na rua. Proteja a cabeça com um chapéu. Tenha atenção à roupa que o bebé tem vestida. Evite o sobreaquecimento!

E em relação a alimentação? Um recém-nascido que seja alimentado de forma adequada não necessita que lhe dê água porque quer o leite materno, quer o leite artificial são constituídos por aproximadamente 90% de água. Para além disso o seu estômago é pequeno e oferecendo água extra corre o risco de substituir uma refeição ou de causar uma sobrecarga desnecessária ao organismo do bebé.

Aproveite o Verão com precaução! 

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segunda-feira, 30 de junho de 2014

As primeiras vacinas do bebé

A vacinação é uma poderosa “arma” na prevenção de doenças, fortalecendo o organismo contra determinadas infeções. O plano nacional de vacinação inclui vacinas desde os primeiros dias de vida, para que o organismo indefeso dos bebés esteja protegido desde cedo.

A vacina é constituída por uma substância, sendo ela vírus ou bactéria, que se encontra morta ou enfraquecida e que confere proteção contra uma determinada doença. Depois de ser vacinado o nosso sistema imunitário vai ficar mais resistente uma vez que esteve em contacto com a doença sem que tenha sofrido os sintomas e complicações que esta mesma pode causar.

As primeiras vacinas são a BCG e a VHB. “Que nomes estranhos…”, “De que é que se tratam?”. Ora vejam…



Proteção contra
Local de administração
Efeitos secundários
Cuidados a ter no local
BCG
Prevenção de formas graves de tuberculose na criança
 Braço esquerdo

Após algumas semanas, pode surgir no local da injeção, um pequeno nódulo vermelho que se transforma numa vesícula branca com pus, (pode ter mesmo mau aspeto!) mais tarde pode formar crosta e transforma-se numa pequena cicatriz.


Lavar e secar normalmente sem arrancar a crosta. Não precisa de aplicar qualquer tratamento, nem de desinfetar ou colocar penso uma vez que vai cicatrizar espontaneamente.

VHB
Prevenção de infeção por vírus da hepatite B.
 Perna direita
No local da injeção pode surgir vermelhidão com um pequeno caroço; a febre baixa e mal-estar são sintomas que podem acontecer mas são pouco frequentes.

Aplicar gelo protegido com um pano durante poucos minutos; em caso de febre administrar o que for aconselhado pelo médico.
E dar muitos mimos!!

Estas primeiras vacinas são normalmente administradas ainda na maternidade, mas quando não é possível não se esqueça que se deve dirigir ao centro de saúde para que o seu filho fique protegido. Mesmo que o seu bebé esteja adoentado tente contactar o centro de saúde para confirmar se pode ou não vaciná-lo.

Para que não tenha duvidas e saiba quando são as próximas vacinas consulte no boletim de saúde infantil o plano nacional de vacinação e ficará a saber a idade e quais as vacinas a que o seu filho tem acesso sem qualquer custo.

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segunda-feira, 23 de junho de 2014

Porquê vacinar?

Porque será assim tão importante a vacinação? Vacinar ou não vacinar?

Em Portugal existe um plano nacional de vacinação que desde 1965 tem contribuído para a diminuição da taxa de mortalidade e morbilidade infantil em Portugal. Apesar destes dados, atualmente o benefício das vacinas tem sido posto em causa uma vez que muitos pais consideram que as vacinas são produtos externos que alteraram o sistema imunológico da criança. É verdade, as vacinas alteram sim o sistema imunitário da criança, mas com o objetivo de as proteger contra várias doenças.

A decisão de vacinar ou não é sempre dos pais! A vacinação não é obrigatória! No entanto deve ponderar os prós e contras tendo em conta os benefícios da vacinação e de que forma a decisão pode por em causa ou não a saúde do seu filho. Caso opte por não vacinar deve dar conhecimento ao seu médico e informar no seu centro de saúde. Lembre-se que a vacinação promove não só a proteção do seu filho mas também a proteção de todos os o que rodeiam, interrompendo a transmissão da doença.

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segunda-feira, 16 de junho de 2014

A pele do bebé: um escudo protetor

A pele do bebé é um escudo protetor muito importante, protegendo-o de muitas agressões do ambiente. Temos de ter em conta que a pele do recém-nascido não é igual à pele do adulto e por esse motivo temos de redobrar a nossa atenção.
 
Quando nos dizem que é um produto próprio para bebés não significa que de facto seja o mais adequado. Independentemente da marca que escolhemos, devemos ter em conta sempre se o produto não tem perfume nem parabenos. Estes constituintes podem ser bastante irritantes para a pele do bebé. Antes de comprar um creme ou um gel deve ler o rótulo para fazer uma compra segura.  
Quando necessita de escolher o produto para hidratar a pele do bebé opte por um emoliente uma vez que para além de hidratar tem propriedades de regeneração mantendo a pele integra e saudável. Sabe-se que os óleos são mais oclusivos e mais dificilmente deixam a pele respirar, apesar de serem bons hidratantes.

Quando nos perguntam “mas que marca devo comprar?”. Não existe uma marca ideal porque vai depender muito da pele do seu bebé, experimente e fique com atenção caso haja alguma alteração na pele deve deixar de usar o produto.
Sugestão: compre apenas uma amostra e caso a pele do bebé “goste” então pode comprar uma embalagem maior e mesmo outros produtos da mesma gama. Provavelmente vai usar mais rapidamente mas não se esqueça que os produtos não devem ser utilizados após 12 meses da sua abertura ou caso a sua cor ou consistência se alterem.

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sábado, 7 de junho de 2014

O meu bebé está amarelo… será que tem icterícia?

O meu bebé está com uma cor amarelada!

Este tom amarelado pode surgir nos primeiros dias de vida do recém-nascido e chama-se icterícia. Já ouviu falar de certeza! A substância que faz os bebés ficarem amarelos é a bilirrubina que resulta da destruição de glóbulos vermelhos em excesso. A imaturidade do organismo faz com que muitas vezes não consiga resolver o problema sozinho e a pele e as escleróticas (parte branca do olho) vão ficando com uma cor amarela. A cor amarela vai aparecendo primeiro na face depois tronco, barriga e membros e desaparece pela ordem inversa.

Os bebés prematuros, do sexo masculino ou aqueles que nasceram de um parto mais traumático têm mais risco de terem icterícia. Para além destas, existem outras causas que fazem com que o bebé desenvolva icterícia e dependendo da causa pode ser mais ou menos grave. A mais comum é a icterícia fisiológica que não é considerada doença  e surge em mais de 50% a 60% dos recém-nascidos entre o 2.º e 3.º dias, podendo prolongar-se até ao 7.º dia.

É fundamental que o bebé seja bem alimentado pois é através das fezes e da urina que vai eliminar a bilirrubina.

Quando a bilirrubina atinge determinados valores, o bebé pode necessitar de fazer fototerapia, um tratamento em que o recém nascido é sujeito a uma radiação azul que vai acelerar o processo de eliminação da bilirrubina. Até vai parecer que está no solário! Durante a fototerapia devemos ter alguns cuidados: a radiação azul pode ser perigosa para a retina do bebé e por isso deve usar uns óculos próprios; pelo risco de queimadura todos os cremes e até mesmo o gel de banho deve ser evitado durante os dias em que o bebé está sob a fototerapia. 

Em muitas das situações o bebé pode fazer o tratamento junto da mãe, é necessário apenas utilizar um aparelho próprio dentro do berço. Nas situações mais complexas o bebé terá que ir para a unidade de neonatologia para realizar fototerapia mais intensa e pode necessitar de outros cuidados. Em qualquer que seja a situação é importante manter o bebé o mais possível sob as "luzinhas" para que o mais rapidamente possível suspenda o tratamento, por isso deve apenas tirá-lo para o alimentar e mudar a fralda, os miminhos ficam para mais tarde!

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terça-feira, 27 de maio de 2014

Rastreio auditivo neonatal

"Mas o que é o rastreio auditivo?"" Todos os bebés o fazem?"" Porque não passou no teste?"

O rastreio auditivo permite diagnosticar precocemente perdas auditivas e intervir a fim de reduzir ou eliminar as consequências dos défices diagnosticados. Um bebé que não ouve bem tem dificuldades na aquisição da fala e o seu desenvolvimento cognitivo e emocional é comprometido. Sem a realização deste teste é difícil suspeitar que há problemas auditivos, apenas aos 2 anos aquando da aquisição da fala é que se torna mais evidente ou através de comportamentos estranhos como quando a criança se isola.

Atualmente e idealmente o rastreio é realizado nas maternidades onde o recém nascido nasce, antes da alta, mas pode ser feito até ao primeiro mês de vida.

Através de um aparelho próprio o enfermeiro ou técnico com formação na área introduz a ponta do aparelho encostando-o o ao canal auditivo, por isso é um exame que não causa dor ao seu filho. O resultado é imediato sendo o bebé "aprovado", concluindo aqui o rastreio ou "encaminhado". Com este último resultado não significa que haja perda auditiva mas sim que é necessário repetir o teste e só depois dessa repetição é encaminhado para outro tipo de testes que dão o diagnóstico final.
Por vezes há necessidade de repetir o teste uma vez que ele é muito sensível e quando o bebé está impaciente a chorar ou quando há muito ruído interfere com o resultado. O que também pode acontecer se o bebé tiver muita secreção no canal auditivo. Nestes casos quem está a realizar o teste dar-lhe-á todas as indicações necessárias.

Mesmo quando um bebé é "aprovado" no rastreio, caso pertença ao grupo de risco, ou seja, um bebé que tenha mais probabilidade de desenvolver patologia auditiva como recém-nascidos com familiares com deficiência auditiva, com baixo peso à nascença entre outros devem ser acompanhados e vigiados até à idade da aquisição de linguagem. Sempre com o intuito de detectar qualquer alteração o mais precocemente possível.
O resultado é registado no boletim do bebé para que seja consultado sempre que necessário.

Este rastreio assim como o do teste do pézinho são fundamentais para o crescimento e desenvolvimento de um bebé feliz.

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terça-feira, 20 de maio de 2014

O teste do pezinho

Teste do pezinho? Porque será que toda a gente fala sobre ele? De que se trata? Que problema terá o pé do meu bebé?

Não se trata nenhum problema no pé mas sim de um exame que se realiza através de uma picada no calcanhar do bebé.

O teste do pezinho ou diagnóstico precoce, como também pode ser chamado, deve ser feito nas maternidades, hospitais ou centros de saúde entre o 3.º e o 6.º dia de vida. É gratuito, não é de realização obrigatória mas a sua realização traz grandes vantagens para o seu bebé.

Não fique preocupado! É um teste muito simples que exige apenas algumas gotas de sangue para preencher um boletim. Boletim este que será enviado para o Instituto de Genética Médica, onde é feito o rastreio de muitas doenças metabólicas que se não forem tratadas precocemente podem provocar graves problemas de saúde. Vão contactá-lo apenas se houver algum problema, no entanto, para se sentir mais tranquilo, cerca de quatro semanas depois da colheita de sangue, pode consultar os resultados no site www.diagnosticoprecoce.org, apenas necessita do código que lhe entregaram nesse dia. Nesse mesmo site pode consultar também a lista de todas as doenças rastreadas (http://www.diagnosticoprecoce.org/doencasrastreadas.htm).

O teste do pezinho é simples, rápido e salva vidas!

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terça-feira, 13 de maio de 2014

Porque bolçam os bebés?

“O que se passa com o meu bebé que bolça sempre depois de comer?” ”Será que é do meu leite?” “Estará mal disposto?”

Estas são dúvidas muito frequentes uma vez que a maioria dos recém-nascidos, seja em maior ou menor quantidade, bolçam. O bebé bolça, quando a acompanhar o arroto ou não, voltam à boca pequenas quantidades de leite. A maioria dos pais ficam logo muito aflitos porque quaisquer gotinhas de leite junto à boca do bebé fazem parecer que bolçou muito.

Este regresso à boca de parte do leite que foi ingerido deve-se à imaturidade de uma membrana que está na parte final do esófago, que funciona como uma pequena tampa que abre mais do que deve, facilitando a saída do leite. Outra situação frequente acontece com os bebés muito “sôfregos” que “querem mamar este mundo e o outro” mamam tão rápido que engolem mais ar. O ar ocupa espaço no estomago e por isso o leite não cabe todo e por isso sai mais facilmente.

Caso o bebé mantenha o aumento de peso esperado, coma bem e faça bem cocó então não se preocupe. Tenha apenas alguns cuidados adicionais: opte por alimentá-lo em posições mais verticais o que irá facilitar a progressão e digestão do leite; coloque o bebé a arrotar mais frequentemente, obrigando-o a mamar mais calmamente; quando o deitar opte por colocar a cabeceira da cama mais elevada com uma inclinação de 300; e evite alterações de posição bruscas que provocam maior agitação do leite no estomago estimulando a sua saída.

É importante distinguir bolçar de vomitar uma vez o vómito exige esforço por parte do recém-nascido e normalmente é uma saída de leite pela boca em maior quantidade e de forma brusca que pode até ocorrer em jato. Bolçar é uma situação comum e não requer grande preocupação, no entanto o vómito e sobretudo se for frequente pode estar associado a alguma alteração que deve ser comunicada a um profissional de saúde.

Descontraía e não se assuste! Apenas tem de estar preparado para lavar muitas roupinhas e fraldas de pano!

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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Porquê tantos soluços?

“Tem tantos soluços. Coitadinho!” Certamente ainda se lembra de sentir os soluços do seu bebé quando ainda estava na sua barriga, nessa altura estava a treinar os movimentos respiratórios. Mas agora porque será que tem tantos soluços?

Os soluços resultam de uma contração repetida e involuntária de um músculo que todos temos entre os tórax e o abdómen, o diafragma. Esta contração acontece geralmente quando o diafragma é irritado por alguma coisa que faz pressão como é o caso do ar que fica no estômago e que não saiu através do arroto. Os bebés que comem mais rápido e em maior quantidade têm tendência para engolir mais ar e por isso têm mais soluços.

Apesar de ser incomodativo os soluços não trazem qualquer consequência e não há nada eficaz a fazer, a não ser esperar pacientemente.

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terça-feira, 29 de abril de 2014

Como colocar o bebé a arrotar?

“Como colocar o bebé a arrotar? Mas ele tem de arrotar sempre? Quanto tempo devo esperar? Ainda não arrotou será que o posso deitar?".

Pode parecer simples mas para os pais de primeira viagem tudo o que envolve o bebé é motivo de preocupação. Colocar o bebé a arrotar é mais um dos cuidados a ter que suscita muitas dúvidas.
 
O arroto não é mais que a saída do ar que o bebé engole durante a alimentação ou até mesmo enquanto chora. O ar ocupa espaço no estômago e quando não sai vai fazer com que não haja espaço para o leite e o bebé pode acabar por bolçar ou sentir-se desconfortável pela sensação de “enfartamento” e chorar sem causa aparente.

Nem todos os bebés engolem a mesma quantidade de ar, por isso nem todos precisam de arrotar o mesmo número de vezes ou podem nem precisam mesmo de arrotar. Por via das dúvidas coloque-o sempre na posição para arrotar depois de comer durante cerca de 5 a 10 minutos para garantir que o ar sai e o bebé fica confortável. Não se assuste caso o bebé não arrote, provavelmente não engoliu ar suficiente para o fazer.

Sendo a saída do ar facilitada pela posição e pelo movimento pode colocar o bebé com a cabeça sobre o seu ombro permitindo que fique numa posição elevada ou pode sentá-lo e ao mesmo tempo dar pequenas pancadinhas nas costas que vão facilitar a subida de ar, tal como vê na imagem. A posição de barriga para baixo pode não ser tão fácil mas se sentir segura experimente.

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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Alimentação artificial: como oferecer o leite ao bebé

Chegámos à terceira e ultima etapa! Depois de preparar o material e o leite, chegou a hora de o oferecer ao bebé.

3. A oferta do leite ao bebé.

Depois de preparar o leite pode conservá-lo no frigorífico para que seja utilizado nas próximas 24 horas. Retire-o apenas antes da sua administração e desperdice-o caso passe esse tempo. Quando chega a hora de o aquecer opte por fazê-lo num aquecedor de biberões ou em banho-maria durante um período de tempo não superior a 15 minutos. Algumas teorias defendem que o aquecimento no micro-ondas pode alterar a composição do leite. No entanto, o mais preocupante no que se refere ao seu aquecimento do leite no micro-ondas são as queimaduras que podem ser causadas pelo facto da temperatura a que fica não ser homogénea. Use o leite de imediato após ter sido aquecido. Eventualmente pode utilizá-lo no máximo nas próximas 2 horas caso contrário desperdice-o e nunca o reaqueça. O leite que sobra também nunca deve ser reaproveitado.  

Não existe uma temperatura ideal à qual o bebé deve beber o leite. Alguns preferem o leite à temperatura ambiente outros o leite quente. De qualquer das formas teste sempre antes de o oferecer deitando umas gotas no seu punho e saberá se já está pronto. Caso esteja demasiado quente aguarde um pouco que arrefeça ou passe o biberão por água fria corrente e depois agite para que fique homogéneo de novo.

Ao oferecer o leite ao bebé coloque-se numa posição confortável, siga as mesmas dicas que sugerimos na publicação sobre o posicionamento do bebé à mama (www.blogochadebebe.blogspot.pt/2014/03/posicionamento-do-bebe-mama). Não o deite demasiado para que a digestão seja mais fácil e para que não aumente o risco de se engasgar. Preencha a totalidade da tetina com leite para que não engula muito ar. Alguns bebés não sabem fazer as pausas necessárias para respirar e podem engasgar-se também. Nestes casos temos de ser nós a fazer essas pausas e a retirar-lhe o biberão da boca. Fique atento e observe as necessidades do seu bebé.  

Siga sempre as indicações do seu pediatra no que diz respeito às quantidades que deve oferecer e respeite os intervalos de tempo entre cada alimentação tal como abordamos no tema da amamentação.

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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Alimentação artificial: a preparação do leite


Depois de preparar todo o material e antes de oferecer o biberão ao bebé, há que preparar o leite.

Existe hoje em dia alguma controvérsia relativamente à esterilização do material e à utilização de água fervida. A água que podemos obter das nossas torneiras é bacteriologicamente pura. Por este motivo se lavar bem as mãos e se lavar os biberões com água bem quente e escovilhão logo depois da mamada, para que o leite não seque nas paredes do biberão, pode prescindir da esterilização e igualmente pode dispensar a fervura da água. 

Se por acaso não confia na qualidade da sua água da torneira então ai respeite todos os passos que recomendamos de seguida. Se confiar na água de sua casa mas ainda assim fica mais tranquilo por esterilizar e ferver a água então faça-o.

Há alguns cuidados que deve ter em conta e por isso dedicamos esta publicação a esse tema. 

  1. A preparação do leite;
1. O primeiro passo e um dos mais importantes: lavar cuidadosamente as suas mãos.

2. Pode usar água da torneira ou água engarrafada. Se utilizar água engarrafada vá variando a marca pois cada um tem composição mineral diferente. Ferva a água durante 3 a 5 minutosNão deve exceder este tempo para que não comece a evaporar. A evaporação vai tornar a água concentrada em sais, o que não é aconselhado podendo causar obstipação ao bebé. Não volte a ferver uma água já fervida.
A temperatura da água por sua vez não reúne consenso uma vez que a OMS recomenda a reconstituição do leite em pó em água a 70ºC mas pode encontrar recomendações do fabricante que referem que a água deve estar a 40ºC.
3. Comece por colocar no biberão a água e só depois o pó.
4. É muito importante cumprir a quantidade de água e a quantidade de pó. Evite medidas “a olho”! As medições devem sempre ser realizadas no nível dos olhos e não de cima para baixo ou vive versa, o que conduz a erros. Use sempre a colher de medida da própria lata! Essa medida vai garantir que naquela quantidade de água o valor nutricional obtido será o que vem descrito pelo fabricante, ou seja, o que o seu bebé necessita.
A quantidade do pó varia de acordo com a quantidade de água mas cada colher (acessório que vem dentro da lata) deve estar cheia. Como na imagem, passe a colher junto ao bordo da lata de modo a que a medida fique “rasa” retirando o excesso.
5. Adicione o pó à água. Para cada 30ml de água fervida use uma colher “rasa” de pó.
6. Após colocar as medidas do leite em pó feche o biberão coloque a tetina com a respetiva tampa, agite vigorosamente até obter uma mistura sem grumos.
7.Para verificar a temperatura do leite deverá verter umas gotas na região do punho, sem tocar com a tetina em lado nenhum. Verifique se o leite sai gota a gota quando vira o biberão.

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